[Tag] Música Clássica na Literatura

Oi pessoal, como vocês estão?

Acho que todos que acompanham o blog sabem que tenho um carinho especial por Música Clássica. Hoje, já não consigo me dedicar tanto ao Piano, mas sempre levo a música comigo. Então, vocês podem imaginar minha alegria quando descobri essa Tag né?

Vi, pela primeira vez, no canal literário da Mell Ferraz, Literature-se. E, o vídeo original foi feito pelo canal Romeu e Julieta.

Bora lá!! 

1. As Quatro estações - Vivaldi | Um livro com muitas oscilações no enredo?
Não diria que há exatamente oscilações no enredo, mas simplesmente senti como se a leitura tivesse seus altos e baixos. Apesar de ter tudo para ser um ótimo livro, a narrativa e a falta de mais cenas não me agradou muito. Vou explicar melhor na resenha.
Ps. Diferente da música que eu adoro :)


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2. Sonata ao Luar - Beethoven | Um livro que te deixa triste/melancolico?

Este livro é lindo, mas extremamente triste. A realidade de jovens com câncer, sua rotina, seus medos e anseios foram muito bem descritos por John Green e, isto somado ao romance da narrativa deixaram um pequeno buraco em mim. Não fiquei melancólica mas muito triste.

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3. Totentanz - Franz Lizst | Um livro que você tenha medo de ler/reler?

Gostei bastante deste livro, mas tenho receio de ler novamente. Os temas abordados, envolvendo bullying e suicídio me marcaram muito e acho que não tenho coragem e nem forças para rele-lo. Deixo claro que não há nenhuma leitura que me deixou com medo, uma vez que não leio livros de terror, mas considerei a questão de não querer reler.


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4. A Midsummer Night's Dream - Wedding March- Mendelssohn | Um livro com um casal inspirador?

Essa categoria foi bem difícil de responder. Pensei em vários casais que me inspiraram (como Elizabeth e Mr. Darcy *--*), mas a história de Anna e John no livro Renascer de um Outono me tocou de uma forma especial! A pureza e inocência, encontrados no livro, são tão lindos mas escassos no mundo de hoje que fiquei encantada com este casal!

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5. Flight of the bumblebee - Korsakov | Um livro/leitura irritante?

Depois dos vários comentários positivos sobre este livro eu não podia imaginar como eu ficaria insatisfeita com a leitura. Acredito que o fato de ter ficado com expectativas muito altas foi a causa da minha grande decepção. Durante toda a leitura fiquei esperando que algo inimaginável e grandioso acontecesse, mas descobri o final antes da hora, apesar de não ser previsível.

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6. Requiem - Mozart | Um livro que você não concluiu e se arrepende por isso?

O Morro dos Ventos Uivantes foi um dos poucos livros que não finalizei. Mas, por ser um clássico muito elogiado, pretendo retomar a leitura ainda este ano. Ele não é o tipo de romance que estou acostumada a ler, mas vou cumprir essa meta neste ano!!

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7. Morning Good - Edvard Grieg | Um livro com um ambiente agradável?

Sabe aquele cidade montanhosa, que tem suas histórias e segredos? Esse é o caso de O Pessegueiro. Acho que este quote exemplifica bem o que eu quero dizer: "Bem-vindo a Walls of Water, um lugar onde o aroma das flores envolve o ar e os pássaros parecem ter algo a dizer."

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8. Pedro e o Lobo - Prokofiev | Uma história infantil encantadora?

E lá vem eu falar, de novo, de Pollyanna. Não tem jeito, este livro marcou minha pré-adolescência deixando em mim sentimentos de amor, respeito e perseverança. Tento, até hoje, fazer o jogo do contente :)

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E vocês, já fizerem essa tag? Quais são suas escolhas?

Deixem um comentário e me digam suas opiniões :)

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Filme Whiplash

Título Original: Whiplash 
Ano de Produção: 2014
Gênero: Drama, Musical
Duração: 1h47min
Direção: Damien Chazelle
Elenco: Milles Teller, J. K. Simmons, Mellissa Benoist
Trilha Sonora: Justin Hurwitz
País de Origem: EUA

Sinopse: O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental. Para saber mais clique aqui.

Minha Opnião: Concorrendo em cinco categorias no Oscar, Whiplash é um filme sobre persistência. Sim, precisamos ter persistência para alcançar nossos sonhos e isto é o que não faltava em Andrew, um baterista de 19 anos com o sonho de entrar para o Conservatório mais importante do país e ser aceito pelo temível maestro Fletcher. Mas, qual o limite devemos chegar para atingir nossas metas? Qual o preço estamos dispostos a pagar por todo o sacrifício?

Apesar da constante dedicação de Andrew, nada era bom o bastante para o maestro que buscava a perfeição. Eu vi a perfeição com outros olhos depois de assistir este longa. Tive a impressão que o bom não é o bastante para alguns e, para alcançar o perfeito, em cada compasso, em cada milésimo de tempo, no caso do filme, temos que arrancar o melhor que podemos dar e expor aos outros.

Com muita dor, humilhação, sangue, dedicação e perseverança, Andrew ultrapassa seus limites para atingir seus sonhos. E, além de suportar as agressividades de Fletcher, o rapaz precisa lidar com a família que não acreditava nele e com seus medos, apreensões e inseguranças. É incrível que quando as coisas estão dando certo em nossa vida temos a autoconfiança renovada. O baterista até mesmo consegue convidar uma menina para sair no momento “bom” de sua vida, mas a constante pressão de seu professor faz com que o rapaz comece a se isolar de tudo e de todos e viver apenas de música.

Ele dormia ouvindo música e olhando o cartaz do seu ídolo, Buddy Rich. Nas ruas, no ônibus o fone de ouvido era seu melhor amigo e ele conseguia facilmente se desligar do mundo ao escutar as batidas do Jazz tomando conta de si. Sua dedicação é admirável e seu talento incrível, mas ele se deixa levar pela pressão.

Esse filme me ajudou a enxergar que sem disciplina não chegaremos a lugar algum; sem perseverança seremos mais um no mundo, mas o esforço pode nos tornar os melhores. No entanto, tudo tem um limite e, se esse esforço estiver nos fazendo mal, devemos parar imediatamente. 

As atuações de Milles Teller e J. K. Simmons são admiráveis e com certeza este filme foi muito importante para o novato Milles. Li em alguns lugares que a atuação como baterista não foi fiel, mas acho que a mensagem a ser passada é o mais importante. Também li críticas negativas afirmando que Whiplash foi um filme para impressionar e ganhar dinheiro. Apesar do exagero em algumas cenas, acredito que foram válidas. Tudo bem que é difícil acreditar em tanto sangue jorrando na bateria, mas a ideia do filme foi passada de uma forma a deixar os expectadores vidrados na tela. Fiquei com o coração na mão diversas vezes e com aquela vontade de entrar na telinha para dizer umas poucas e boas ao Fletcher.

Sem querer me alongar mais, queria recomendar este incrível filme que me fez entender melhor a importância da disciplina e do limite. Também gostei do repertório, apesar de não ser fã de Jazz. Escolhi algumas músicas que tocaram no filme para vocês conhecerem, inclusive a música Whiplash, tema do filme.

 

1. 
   

Whiplash  

Caravan 

Trailer do Filme

E vocês? Já viram o filme? Me diga a opinião de vocês!!