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Autora: Danielle Steel
Editora: Record
Páginas: 294
Ano: 2016
Ano: 2016
Sinopse: Dos deslumbrantes salões de baile de Manhattan para os horrores da Primeira Guerra Mundial, Danielle Steel nos leva para um mundo fascinante de uma jovem de espírito indomável. Nascida numa vida de luxo e glamour, Annabelle Worthington carrega o sobrenome, e a nobreza, de uma das famílias mais influentes de Nova York. Até que, num dia cinzento de abril, o Titanic afunda, levando junto o seu mundo. Seus pais e seu irmão mais velho estavam na viagem inaugural do majestoso navio, e apenas sua mãe sobreviveu. Para tentar confortar seu coração, Annabelle se voluntaria para trabalhar em um hospital, ajudando a cuidar dos enfermos, onde descobre sua verdadeira vocação. E, quando um homem nobre a pede em casamento, ela acredita que, enfim, voltará a ter dias felizes. Porém, novamente, o destino lhe prega uma peça, colocando-a no centro de um escândalo. Para fugir da tristeza que sua vida se tornou, ela vai para a Europa trabalhar no front da Primeira Guerra Mundial, ajudando a salvar os feridos. Na França, no auge do conflito, Annabelle consegue realizar um grande sonho: estudar medicina. O problema é que, mais uma vez, sua fé é colocada à prova, e ela precisará tentar retirar forças de uma grande tragédia se quiser renascer para uma nova vida. Com uma narrativa de tirar o fôlego e repleta de detalhes históricos, Danielle Steel nos apresenta uma de suas personagens mais fascinantes e singulares, e sua história inspiradora de dignidade, coragem e amor pela vida.
Resenha: Com uma narrativa que
transborda realidade e emoção, a autora Danielle Steel nos conduz a diversas
reviravoltas que nos deixa com o coração na mão inúmeras vezes. “Uma Mulher
Livre” é um livro que mistura amor, traição, luta, muito sofrimento e a busca
incessante pela felicidade. A narrativa extravasa emoção através da descrição
da tragédia do Titanic, dos horrores da Primeira Guerra Mundial e os
incansáveis recomeços de uma personagem que luta para ser livre. E, junto com
ela, vamos aprender como o destino pode ser cruel algumas vezes. Como o ser
humano pode ser cruel diversas vezes. E como nós temos que manter a cabeça
erguida e nunca desistir de nós mesmos. Afinal, somos pessoas livres.
Anabelle é uma jovem muito
delicada, amorosa e dona de uma incrível beleza. Vinda de uma família nobre,
ela se considera uma garota de sorte, afinal tinha pais e um irmão que a
amavam, uma casa bonita e confortável e amigos queridos. Mas, tudo em sua vida
muda quando ela faz 18 anos de idade.

Logo após a festa de debutantes,
Anabelle fica muito gripada o que a impede de viajar com a família. Sendo
sempre muito compreensiva, ela não fica triste, pois sabia que outra
oportunidade viria e, de toda forma, ela aproveitaria esses 2 meses sozinha
para estudar seus tão amados livros de medicina. Diferente das demais damas da
época, ela preferia ciências aos romances bobos; preferia seu trabalho
voluntário no hospital à tomar chá a tarde inteira. E é com essa rotina que ela
encontra a felicidade, o que já era mais que suficiente para ela.
No entanto, essa felicidade é
ameaçada quando ela recebe a notícia de que o navio que trazia seus pais e
irmão naufragou. O navio em questão era o Titanic, o maior navio de todos os
tempos; o mais elegante, confortável e seguro que naufraga em sua primeira viagem
levando com ele milhares de vidas inocentes, incluindo a vida do pai e do irmão
da jovem. Totalmente desesperada, agora ela só tem uma mãe assustada e
fragilizada com tudo o que viu naquela terrível noite.
“Quase todos aqueles que estavam no Atlântico congelante morreram antes do Carpathia aparecer, embora o resgate tivesse chegado ao local duas horas depois de o Titanic ter naufragado. Era um tempo muito longo para que alguém conseguisse sobreviver na frígida temperatura do oceano.”
Vocês podem perceber a
qualidade da escrita da autora logo no início do livro quando ela narra, com muita
realidade, o sofrimento dos passageiros do Titanic. Senti como se eu estivesse
no navio, ouvindo os gritos de pavor e clamações por ajuda. Vendo os corpos
boiando no mar, uns agonizando, outros congelados. Daí eu pensei: não cheguei
nem na página 20 e já estou tento minhas emoções sendo conduzidas pela
escritora! Mas, eu nunca poderia imaginar o que mais me aguardava ao longo das
páginas.
Depois de terminar a leitura,
eu fiquei com muita vontade de conversar sobre a história com alguém e vim logo
escrever a resenha. Mas, quanto menos vocês souberem, mais surpreendente será a
leitura. Então, o que posso dizer é que depois das perdas que Anabelle e
Consuelo (sua mãe) sofrem, muitas, muitas, muitas coisas acontecem e é impossível
largar o livro até lê-lo por completo.
A protagonista chamou minha
atenção por sua doçura e força. Esse é um paradoxo difícil de acreditar que
exista em alguém, mas Anabelle provou que é possível ser uma boa pessoa, mesmo
que a vida não desista de te dar tapas na cara. Desculpe-me por essa expressão,
mas ela foi a mais suave que pude escolher para definir o que acontece com a
protagonista. Ela leva vários tapas na cara e, o pior, sem ser a culpada pelos
erros.
Ela luta pelo amor. Ela luta
pelo seu sonho em ser médica. Ela luta para ser livre e vamos acompanhar tudo
isso ao seu lado, desejando que sua vida se torne um mar de rosas em algum
momento. Momento esse que nunca chega. Além dos dramas vividos pela personagem,
ainda somos conduzidos por uma narrativa repleta de detalhes sobre grande parte
dos acontecimentos da Primeira Guerra Mundial. Anabelle se voluntaria como
socorrista ao front de batalha e, a partir desse momento, vemos quão
devastadora foi a guerra e quão mal pode se tornar o ser humano.

“Uma Mulher Livre” é um livro
surpreendente. Ele traz uma personagem que assiste a morte de familiares no
Titanic, tem suas esperanças roubadas, vive os horrores da Primeira Guerra
Mundial e ainda luta para se tornar médica, o que na época era quase que um
absurdo. A leitura provoca angústia em alguns momentos e a vontade de mudar o
destino para que pudéssemos ter tranquilidade junto com a personagem. Isso foi
incrível porque consegui me transportar para a história e ter a sensação de que
tudo era real.
A edição está lindíssima. A
capa é maravilhosa e a palavra “livre” tem um destaque na textura e na cor
dourada. As páginas são amareladas, a diagramação está boa e encontrei poucos
erros de revisão. Enfim, gostei muito da escrita da Danielle Steel e das
reflexões que a obra provocou em mim. Espero que a leitura possa provocar os
mesmos sentimentos em vocês!
Ps. O livro foi cedido em
cortesia pela Editora Record e deixo aqui meu agradecimento, mais uma vez, pela
confiança.
“Enquanto admirava o oceano, tinha uma sensação incrível de liberdade, de finalmente ter se livrado das algemas. Não estava sobrecarregada pelas opiniões das outras pessoas, ou pelas mentiras ao seu respeito. Era uma mulher livre, uma mulher virtuosa, e sabia disso."
Eu conheci esse livro no Mochilão da Record e desde então quero muito muito ler! Sua resenha me deixou ainda mais curiosa, adorei o contexto do Titanic e da Segunda Guerra.
ResponderExcluirGislaine | Paraíso da Leitura
Oi Barbára!
ResponderExcluirAinda não li nada dessa autora e não sei se lerei pois pelo jeito ela não faz muito meu estilo literário. Gostei da resenha!, a trama pelo jeito é boa.
Abraço!
http://leituraforadeserie.blogspot.com/
Oi Barbara,
ResponderExcluirEstou lendo esse livro e gostando.
Uma história forte, marcante e bem emocionante!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
"Manter a cabeça erguida e nunca desistir de nós mesmos". Amei essa frase porque ela tem tudo a ver com meu momento atual. Fiquei empolgada por você ter dado nota máxima ao livro. Amiga do céu não sabia que essa história tinha como fundo esses cenários históricos, nem que se passava em outra época, amei a ideia e a cada linha que leio da resenha gosto mais. Realmente parece um livro surpreendente. Vou correndo adicionar a minha lista de desejados.
ResponderExcluirQuando você falou que a personagem luta pelo amor e pelo seu sonho de ser médica, lembrei da protagonista do livro Despertar da Helena Andrade, adoro!!!! E esse ponto que você falou que ela vai como voluntária cuidar dos feridos na guerra, lembrei de Morgan de Ligeiramente Seduzidos. Muito amor!!!
Enfim parabéns pela leitura, pelo ótimo texto e amei sua dica.
Beijos amiga e ótima semana para você viu!!!
Leituras, vida e paixões!!!
Olá, Báh!
ResponderExcluirUau *0* Amei! A estória parece ser interessantíssima e cheia de lições. Ainda mais pela época em que se passa. Mulher lutadora ADORO haha Já quero, amiga! Sua resenha ficou fantástica!
Beijos, Garota Vermelha
www.livrosdagarotavermelha.com.br