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[Resenha] A Ilha dos Dissidentes- Bárbara Morais

Título: A Ilha dos Dissidentes 
Autora: Bárbara Morais
Editora: Gutenberg
Páginas: 306
Ano: 2013
Classificação: 5/5 


Sinopse: SER LEVADA PARA uma cidade especial não estava nos planos de Sybil. Tudo o que ela mais queria era sair de Kali, zona paupérrima da guerra entre a União e o Império do Sol, e não precisar entrar para o exército. Mas ela nunca imaginou que pudesse ser um dos anômalos, um grupo especial de pessoas com mutações genéticas que os fazia ter habilidades sobre-humanas inacreditáveis. Como única sobrevivente de um naufrágio, ela agora irá se juntar a uma família adotiva na maior cidade de mutantes do continente e precisará se adaptar a uma nova realidade. E logo aprenderá que ser diferente pode ser ainda mais difícil que viver em um mundo em guerra.



Resenha:  A distopia é narrada em primeira pessoa pela personagem Sybil Varuna que vive em Kali, uma zona da constante guerra entre seu país União e o Império. A menina de 16 anos foi criada em uma casa de órfãos pela senhora Vovó Clarisse e, apesar de ter recebido amor e carinho seu sonho é conseguir sair da cidade e não entrar para o exército.



Quando Sybil finalmente tem a chance de fugir da guerra, para ser refugiada, uma incrível descoberta surge mudando totalmente seu destino: ela é uma anômala. 

Depois de ter sido a única sobrevivente do naufrágio do navio Titanic III, Sybil passou por uma série de exames que constataram que a menina era, de fato, uma anômala, ou seja, apresenta mutações genéticas que conferem a ela habilidades especiais.

― Agora que sabe da sua condição, evite ao máximo se aproximar dos humanos normais. Mantenha conversas apenas com oficiais e pessoas do seu tipo. ― Ele se levanta, não parecendo mais simpático. ― Só faça qualquer outro contato com autorização. Não se meta em problemas.

Essa descoberta muda totalmente o destino da menina e ela é transferida para uma cidade destinada apenas aos anômalos chamada Pandora, ganhando uma família adotiva. Em Pandora, os moradores vivem igual a população normal, mas a diferença é: eles aprendem e desenvolver e controlar seus poderes.

A nova vida de Sybil é bem diferente da anterior. Pandora é uma cidade limpa, segura e a população tem acesso à água e a comida com diversidade. Além disso, a nova família da menina é ótima para ela e os novos amigos são muito receptivos. Ela nunca poderia ter imaginado uma vida melhor, mas toda essa tranquilidade muda quando ela menos espera. 

Os mistérios surgem desde o início da narrativa: Qual o motivo da guerra entre a União e o Império do Sol que já dura há anos? Por que os anômalos são isolados do restante da população precisando usar roupas amarelas e viver em cidades especiais? Por que os anômalos são cadastrados pelo governo e precisam de autorização para sair de sua cidade? Mas, a onda de mistérios se intensifica quando Sybil entra para a tão almejada turma de TecEsp- Estudos Avançados de Técnicas Especiais.

Aparentemente, todos os alunos da escola querem uma vaga nessa aula e essa disputa chega a criar brigas e rivalidades. Mas, o motivo de tanto interesse Sybil não sabia explicar. Até chegar seu primeiro dia de aula...

São três regras muito simples: você não diz para ninguém o que se passa por aqui. Você não faz alarde que é parte desta turma. E você sempre respeita os outros membros. Se você descumpri-las, sua vida vai virar um inferno, certo?

A partir daí, o livro ganha um ritmo acelerado de acontecimentos prendendo o leitor até a última página. E o que acontece depois? O leitor fica parado, olhando para a página, totalmente extasiado, pelo menos foi assim que eu me senti.

A ilha dos dissidentes é o primeiro volume da trilogia Anômalos da autora Bárbara Morais, publicado pela editora Gutenberg. As folhas são amarelas e a capa, linda por sinal, tem tudo a ver com a história.

Ao terminar a leitura eu fiquei com muito gosto de quero mais. São tantos mistérios em uma história tão boa que desde então conto os dias para o lançamento do segundo volume. Recomendo de olhos fechados, principalmente para quem curte distopias. Sem falar que é literatura nacional!!! 

― Cidades especiais. ― A voz grave do professor me assusta e tenho um sobressalto. Andrei me segura pelo braço, para me acalmar. ― Cidadãos especiais. Técnicas especiais. Se nós somos tão especiais, por que estamos presos aqui?

O lançamento do próximo livro da trilogia, A Ameaça Invisível, já tem data de lançamento: será na Bienal do Livro em São Paulo no dia 23/08 às 14hrs no estande da editora. 

Divulgação da Capa do próximo volume



Resenha: Uma Curva na Estrada- Nicholas Sparks

Título: Uma Curva na Estrada 
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Ano: 2013
Classificação: 5/5


Sinopse: A vida do subxerife Miles Ryan parecia ter chegado ao fim no dia em que sua esposa morreu. Missy tinha sido seu primeiro amor, a namorada de escola que se tornara a companheira de todos os momentos, a mulher sensual que se mostrara uma mãe carinhosa. Uma noite Missy saiu para correr e não voltou. Tinha sido atropelada numa rua perto de casa. As investigações da polícia nada revelaram. Para Miles, esse fato é duplamente doloroso: além de enfrentar o sofrimento de perder a esposa, ele se culpa por não ter descoberto o motorista que a atropelou e fugiu sem prestar socorro. Dois anos depois, ele ainda anseia levar o criminoso à justiça. É quando conhece Sarah Andrews. Professora de seu filho, Jonah, ela se mudou de Baltimore para New Bern na expectativa de refazer sua vida após o divórcio. Sarah logo percebe a tristeza nos olhos do aluno e, em seguida, nos do pai dele. Sarah e Miles começam a se aproximar e, em pouco tempo, estão rindo juntos e apaixonados. Mas nenhum dos dois tem ideia de que um segredo os une e os obrigará a tomar uma decisão difícil, que pode mudar suas vidas para sempre. Nesta obra, Nicholas Sparks escreve com incrível intensidade sobre as difíceis reviravoltas da vida e sua incomparável doçura. Um livro sobre as imperfeições do ser humano, os erros que todos cometemos e a alegria que experimentamos quando nos permitimos amar. 

Resenha:  A frase, “Às vezes, quando se busca o amor, primeiro é preciso encontrar o perdão”, contida na capa do livro resume toda a trama. Mais uma vez Nicholas Sparks nos emociona com uma história de amor, carinho, perda e dor, nos mostrando que, apesar das surpresas da vida, que nem sempre nos agradam, é possível buscar sua felicidade. Mas, para buscá-la devemos jogar fora as mágoas do passado e praticar o perdão.
Após a morte da esposa Missy, Miles Ryan perde o rumo da sua vida e fica obcecado em encontrar o criminoso que atropelou sua mulher. Dois anos se passam e a situação é a mesma. Ele mantém sua rotina de trabalho como subxerife de New Bern, uma pequena cidade histórica onde todos se conheciam, além de cuidar do filho Jonah, já com seus 7 anos.  

Mas, ao receber um recado para conversar com Sarah Andrews, professora do menino, Miles não poderia imaginar que tudo em sua vida iria mudar.

“Foi então que Miles viu Sarah Andrews pela primeira vez. Considerando tudo o que aconteceria a partir dali, Miles sempre se surpreenderia com algo em relação àquele momento: ele não sentiu os pelos da nuca se eriçarem, não ficou imaginando seu futuro juntos, não teve qualquer sensação notável. No entanto, iria sempre se lembrar da própria surpresa ao constatar que Charlie tinha razão: ela era mesmo bonita.”

Também marcada pelo sofrimento, após o término de seu casamento, Sarah se mudou para New Bern a fim de recomeçar sua vida. Como os pais já moravam na cidade há um tempo ela achou a ideia interessante e, desde então tem gostado da cidade embora não conseguisse se ver morando ali para sempre. Mas, ao conhecer Miles, ela sente despertar dentro de si um sentimento que há muito não sentia.

“Ele com certeza não era o que ela havia imaginado. Quando Brenda lhe dissera que ele trabalhava com o xerife, Sarah na mesma hora visualizara um homem acima do peso, com a calça sob a barriga, óculos de sol espelhados e a boca cheia de fumo de mascar. Imaginara-o adentrando sua sala de aula a passos largos, com os polegares enfiados nos passadores do cinto e falando com um sotaque carregado. Sobre que assunto mesmo a senhora queria falar comigo, dona? Mas Miles não era nada disso.”

O início do relacionamento deles, em minha opinião, tem uma leve dose de humor. Isso porque Miles é extremamente tímido e, considerando que a falecida esposa foi sua única namorada, ele não tem experiência nenhuma em relacionamentos. Depois do primeiro encontro tudo segue perfeitamente bem. Aos poucos, Miles deixa de lado sua obsessão de trabalhar na investigação do assassinato da esposa e abre seu coração para receber o novo amor que surgiu em sua vida.

Jonah, que antes sofria com a distância do pai, consegue melhorar na escola e volta a ser uma criança feliz. E assim, o casal e o menino vão criando uma sólida relação de amor e carinho.
“Eu simplesmente sei que falta algo na minha vida e que, antes de conhecer você, eu nem me dava conta disso.― Eu te amo ― falou, sem conseguir conter as palavras. Ela segurou as duas mãos dele e as levou ao peito. ― Ah, Miles, eu também te amo ― sussurrou.”

Mas, quando tudo parecia estar se encaixando, o romance é abalado quando uma nova pista sobre o assassino de Missy surge. O casal passa por momentos difíceis tentando manter o amor que sentem um pelo outro forte o bastante para suportar as adversidades e os mistérios que são revelados.

Este é um dos livros do Nicholas que eu mais gosto. O autor, além de criar uma história emocionante, nos ensina a importância de não guardar sentimentos como raiva, mágoa e revolta, pois ao fazer isso nós estamos prejudicando a nós mesmos e nos privando de alcançar a felicidade. Super recomendo!!!
  




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[Resenha] A Culpa É Das Estrelas- John Green



             Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Título: A Culpa é das Estrelas |Autor (a): John Green |Páginas: 288 |Editora: Intrínseca |Ano: 2012 |Classificação:  5/5 | SKOOB





Resenha: Ao iniciar a resenha eu tentei lembrar o motivo para eu ter comprado o livro. Lembro que muitas pessoas estavam indicando-o e que a relação com ele era de amor ou ódio: muitas pessoas elogiavam demasiadamente, mas outras simplesmente detestavam. Geralmente, quando um livro provoca esse tipo de antagonismo extremo nos leitores significa que ele tem o “poder” de mexer com as emoções das pessoas.
Apesar de não ter me apaixonado pela capa, a história simplesmente me encantou. Então, vamos a ela...


Hazel Grace foi diagnosticada com câncer de tireoide em estágio IV aos treze anos. Desde então, ela passou por cirurgia, radioterapia e quimioterapia para diminuir os tumores no pulmão. Esses métodos não foram eficazes e agora, aos dezesseis anos, Hazel sobrevive devido ao uso da droga Falanxifor que reduz a metástase do tumor.

Para agradar a mãe, que acredita que a filha está deprimida, Hazel frequenta um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer. Para ela, o grupo é totalmente deprimente o que não a ajuda em nada.



― Ia ao Grupo de Apoio pelo mesmo motivo que uma vez deixei enfermeiras com um ano e meio de faculdade me envenenarem com substâncias químicas de nomes exóticos: queria fazer meus pais felizes. Só tem uma coisa pior nesse mundo que bater as botas aos dezesseis anos por causa de um câncer: ter um filho que bate as botas por causa de um câncer.

Até que em uma das reuniões ela conhece Augustus Waters, um rapaz charmoso com dezessete anos que está curado de um osteossarcoma há um ano e meio. Eles vão se conhecendo e criando uma relação profunda e verdadeira. Ambos são irônicos, têm um ótimo senso de humor e compartilham o mesmo desejo de conhecer o autor do livro favorito de Hazel: Uma Aflição Imperial.


Apesar dos esforços da jovem, que se considera uma granada prestes a explodir, Gus não a abandona e se torna tudo o que Hazel precisava para viver o seu infinito feliz.

― Você sabe que tentar me manter à distância não vai diminuir o que eu sinto por você – ele disse.― Talvez? – falei― Todos os esforços para me proteger de você são inúteis – ele disse.

A Culpa é das Estrelas é um livro absurdamente emocionante. Mostra a vida real de uma paciente com câncer sob a perspectiva de uma adolescente que, apesar de ter vivido tão pouco, sabe que não terá muito tempo de vida.
O leitor ri, chora, fica com raiva, sofre os medos e angústias da personagem e, posso dizer que aprende a valorizar cada minuto da sua vida.


Ao terminar a leitura eu estava extasiada, chocada, emocionada e, principalmente, com muitas lágrimas nos olhos. Não me arrependi em nenhum momento por ter lido e, apesar de muitas críticas eu aprovei o final que o autor escolheu. Nem preciso falar que o recomendo de olhos fechados!!!

― Alguns infinitos são maiores que outros (...). Queria mais números do que provavelmente vou ter. Mas Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dia numerados, e sou muito grata por isso.

Assista ao trailer do filme


Um beijo e até a próxima!

[Resenha] A Seleção #1 - Kiera Cass



Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
Título: A Seleção  #1|Autor (a): Kiera Cass |Páginas: 368|Editora: Seguinte |Ano: 2012 |Classificação:  5/5 | SKOOB

Resenha: A Seleção é o primeiro livro da trilogia distópica criada por Kiera Cass. A narrativa se passa em Illéa, um recente país que surgiu depois do acordo de paz entre Estados Unidos e China após a terceira guerra mundial. A sociedade é dividida em oito castas: as três primeiras castas são designadas a “nobreza”― com sua hierarquia, sendo a casta um designada a família real; as castas quatro e cinco podem ser consideradas como a classe média da sociedade; a casta seis e sete fazem parte da classe baixa e, por fim, a casta oito são os moradores de rua.



[Resenha] A Luz Através da Janela- Lucinda Riley


  Sinopse: A Segunda Guerra Mundial deixou muitos destroços e segredos familiares principalmente na família de Emilie, os De La Martinières. Quando sua mãe faleceu, deixando o legado do château da família para ela, a única herdeira, Emilie fica devastada e quer vender tudo para que possa voltar à sua rotina comum de veterinária. Entretanto, Sebastian Carruthers aparece em sua vida para ajudá-la a cuidar de toda a documentação e a consola nos momentos mais difíceis. Emilie se apaixona pela sua gentileza e decide se casar com ele. Assim, ela se muda para a casa do marido, Blackmoor Hall, em Yorkshire. Contudo, a vida que ela, ingenuamente, pensa estar começando bem, trará a ela muitas surpresas e revelações do presente e do passado de toda uma geração. 


Título: A Luz Através da Janela |Autora: Lucinda Riley |Páginas: 539|Editora: Novo Conceito|Ano: 2012 |Classificação:  5/5 | SKOOB


Resenha: Neste livro a autora Lucinda Riley mantém o mesmo estilo do livro A Casa das Orquídeas. Ela mescla passado e presente com maestria de uma forma que o leitor se vê preso as duas épocas da história.




O presente tem como cenário uma França de 1998 e a narrativa se inicia com a morte da mãe de Emilie de la Martinières que fica sozinha e com a responsabilidade de organizar e decidir sozinha o futuro do grande patrimônio da família.


Desde a infância Emilie sofreu com a distância da mãe que vivia para sua nobreza. Valérie deu uma boa educação e um lar de qualidade para a menina, mas não notava a presença da filha. Emilie não se parecia fisicamente com a mãe, não tinha aptidão para as aulas de balé e aulas de piano, seu corpo não era compatível com os vestidos que a mãe insistia que ela usasse e, Emilie, claramente, não gostava das festas e de se socializar. Todos esses fatores foram distanciando cada vez mais as duas.

“― Às vezes olho para você, querida, e nem acredito que seja a filha a quem dei à luz― dizia a mãe em uma de suas raras visitas ao quarto de Emilie antes de ir à ópera. ― Bom, pelo menos você tem meus olhos.”

Já a relação com seu pai era diferente. Apesar da distância de Édouard que passava grande parte do seu tempo no château colecionando livros raros, os dois tinham uma relação de carinho e amor. No entanto, aos quatorze anos de idade Emilie perdeu seu pai. Ela teve de lidar com a solidão e a distância da mãe.

― Papai, eu adoro ficar aqui no campo com você. Há uma escola na vila e eu poderia estudar lá e cuidar de você. Você deve se sentir muito sozinho aqui no château, sem ninguém ao seu lado.Édouard lhe acariciava as bochechas com carinho, mas balançava a cabeça negativamente.―Nada disso, pequena. Por mais que eu a ame, você deve voltar a Paris e aprender suas lições. E também precisa saber como se tornar uma dama, como sua mãe. 


Em meio à solidão e ao peso das responsabilidades de gerenciar os negócios da família, Emilie conhece Sebastian Carruthers, um rapaz bonito e atencioso que mostra um interesse imediato por ela. Ele se aproxima dizendo que sua avó, Constance Carruthers conheceu o pai de Emilie durante a Grande Guerra e a partir daí eles começam a conversar.

Descobri recentemente que ela e Édouard de la Martinières, que acredito ser seu pai, trabalharam juntos durante a Segunda Guerra Mundial.

Eles se envolvem e criam um relacionamento que, para Emilie é mais do que ela poderia esperar. Durante os meses seguintes a jovem começa a organizar os imóveis e bens da família e, é nesse momento que ela mergulha na história do passado de sua família descobrindo respostas para os acontecimentos da sua vida atual. A história do passado é contada por Jacques, um senhor     que trabalhou durante muitos anos no château. Ele narra a vida de Constance Carruthers e como sua vida se ligou a família De La Martinières.

Constance Carruthers esteve aqui comigo durante a guerra― Jacques disse. (...) Ela morou comigo aqui nesta casa por vários meses. Ela era...― Jacques engoliu em seco, com dificuldade ― ... uma mulher muito afável e corajosa. Ela ainda está viva? ― Os olhos azuis do velho Jacques, úmidos pelas lágrimas, queimavam com um lampejo de esperança.

O cenário se intercala entre França e Inglaterra nos levando a momentos marcantes da Segunda Guerra Mundial. Vários personagens surgem durante a trama e, aos poucos vamos descobrindo que todos têm suas vidas ligadas. 


A Luz Através da Janela é mais um best-seller de Lucinda Riley publicado aqui no Brasil pela editora Novo Conceito. A capa é linda, as folhas são amarelas (minhas preferidas) e apesar de ter 539, a leitura flui sem a gente sentir. Entrou para minha lista de favoritos!

Um beijo e até a próxima!
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